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Produtos não Recomendados no telhado
Produtos não Recomendados no telhado

 

 

O risco do uso de Materiais Asfálticos ou Betuminosos e Poliuretano sprayado em Telhados Metálicos

 

 

Em geral, toda vez que telhados metálicos apresentam vazamentos, os supostos auto-denominados telhadistas, têm como opção imediata os famosos reparos de emergência, que acabam se perpetuando. Não raramente, o problema se agrava em curtíssimo tempo.

.Esses reparos, via de regra, são à base de silicone ou emulsões asfálticas das mais variadas composições. Em pouco tempo, são atacados pelas irradiações solares, pelo calor e pelas intempéries, pois são sensíveis ao raio Ultra Violeta (UV), a variações de temperatura e, também, se degeneram com extrema facilidade.

Com o ressecamento desses materiais a superfície trinca, abrindo rachaduras. O local fica novamente exposto e o vazamento volta a ocorrer no mesmo local. O período para conclusão desse processo, em geral, é de três a quatro meses.

Nos últimos anos, uma nova opção para reparos de emergência vem sendo utilizado. Talvez por falta de conhecimento, ou mesmo por irresponsabilidade de quem presta o serviço, tem resultado em calamitosos desastres. Em alguns casos, pode até mesmo ocorrer a perda total da cobertura. Quando isso acontece, dificilmente é encontrado o responsável pelo prejuízo, tendo a Empresa-contratante que arcar com os mesmos.

Referimo-nos aos já conhecidos impermeabilizantes à base de asfalto ou das emulsões asfálticas aos quais, recentemente, agregou-se um componente chamado de “manta asfáltica aluminizada”. Na verdade, trata-se de uma folha muito fina de alumínio com uma camada de betume em uma das faces, o que torna a membrana auto-adesiva. Essa membrana pode ser muito eficiente quando aplicada em superfície de concreto, madeira, plástico, etc.. Porém, quando aplicada sobre metal, principalmente o galvanizado, ocorre uma reação química adversa entre a chapa e o betume aplicado na membrana, o que provoca a corrosão da chapa.

Quando detectada no início, a área revestida pelo material pode ser salva, apesar da dificuldade de remoção. Porém, a membrana deve ser removida por inteiro e a área totalmente limpa dos resíduos do asfalto. Por ser coberto por uma película de alumínio, fica difícil constatar o processo embaixo da mesma. Em regra, ele só é percebido quando a área em questão já está totalmente corroída e comprometida. Na maioria das vezes a recuperação prescinde em se recortar ou mesmo substituir as chapas danificadas. Isso, no primeiro caso, tem um elevado custo de mão de obra, sendo o resultado sempre questionável. No caso de substituição, muitas vezes será necessária a interdição do local da obra, o que paralisa as atividades e acarreta prejuízos na produção regular e no faturamento da Empresa.

No caso dos revestimentos de poliuretano sprayado sobre as superfícies metálicas, o fato se repete, mas de forma diferente. O poliuretano, com o passar do tempo, perde a proteção de impermeabilização da superfície externa. Por ser extremamente sensível ao UV, em pouco tempo se degrada, apresentando como sintoma uma superfície amarelo-alaranjada escura com tendência para o marrom, iniciando a absorção de água. A água penetra pelo sistema e se acumula embaixo da espuma de poliuretano entre o PU e a chapa do telhado. Como a espuma é espessa e densa, a água não evapora e é iniciado o processo de corrosão, que só é notado quando já se encontra em estado adiantado, pois só então aparece na superfície inferior do telhado. Quando chega a esse ponto, em quase 70% dos casos a cobertura já está comprometida, sendo necessário a troca das telhas.

Comprovadamente, o reparo para telhado de metal mais eficiente e totalmente compatível com metais são os impermeabilizantes à base de água. Estes, apesar de eficientes, devem sempre ser recobertos por uma capa final, também de acrílico, à base da água. Esse reparo tem, em média, 5 anos de garantia e jamais compromete a integridade da cobertura.

O ideal é não se deixar enganar por soluções aparentemente rápidas e baratas. Solicite a opinião de especialistas em coberturas. Cheque as informações de quem estiver fornecendo assessoria. Nada melhor que uma boa conversa com uma Empresa cliente da prestadora do serviço especializado em telhados, verificando há quanto tempo está instalada no endereço fornecido. A prudência recomenda não se aceitar referências com menos de 5 anos de aplicação dos produtos ou reparos, neste segmento.